Claudia Leitte quebrou o silêncio e se pronunciou sobre a declaração polêmica de Silvio Santos durante o Teleton 2018. A maratona solidária, realizada na sexta-feira (9) e sábado (10), foi comandada por Eliana. Durante o programa, o apresentador se recusou a abraçar a cantora alegando que ia ficar “excitado”. “No sentido feliz da palavra, de alegria, euforia, né?”, esquivou-se a artista. “É excitação mesmo”, rebateu o Silvio.

 

A cantora ficou constrangida no palco e a atitude do âncora foi reprovada nas redes sociais. Em seu Instagram, nesta segunda-feira (12), Claudia Leitte assumiu que ficou constrangida em um longo desabafo. “Aonde quer que eu vá, minha entrega é total. Tem que ser com todo amor do mundo, especialmente quando se trata de contribuir para o bem de alguém”.

 

“Senti-me constrangida sim! Quando passamos por episódios desse tipo, vemos em exemplificação, o que acontece com muitas mulheres todos os dias, em muitos lugares. Isso é desenfreado, cruel, nos fere e nos dá medo. A provocação vem disfarçada de piada, e as pessoas riem, porque acostumaram-se, parece-nos normal!”, iniciou a cantora Claudia Leitte que sempre se posiciona, na rede social segundo informações do Purepeople.

 

A artista, acusada de ser machista no passado, frisou que mulheres são educadas para serem submissas: “E lá se vai a nossa vida, cheia de reflexões quanto ao que usar como artista, como empresária, como esposa, como amiga, como empregada, como patroa… como mulher. Até que horas podemos estar nas ruas? Aprendemos a nos esquivar. Fizemos concessões porque fomos educadas assim. Mas, nós que somos vítimas! 'Ah, mas se estivéssemos usando outra roupa?' Definitivamente a culpa não é do que estamos usando! A culpa é dessa atitude constrangedora e de dois pesos e duas medidas. Somos livres!”. Para finalizar, a cantora disse que sentiu necessidade de se pronunciar a respeito do assunto: “Eu, como cantora, ciente do meu papel e da responsabilidade que carrego, sentia que precisava dizer isso a vocês, meus fãs, e a todas as pessoas, em especial às mulheres, que longe do olhar público sofrem todos os dias”.