Veículos de imprensa de vários países repercutiram a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República. A cerimônia aconteceu na terça (1º). Veja, a seguir, o que sites e jornais do mundo disseram sobre ela. O jornal americano publicou uma análise sobre a escolha de Bolsonaro pelos eleitores brasileiros. No texto, diz que a população “queria mudança” e que o presidente “as entregou mesmo antes da posse”.

 

A publicação do jornal americano cita, por exemplo, a saída dos cubanos do programa Mais Médicos e a desistência do Brasil em sediar a Conferência do Clima em 2019, o que o jornal chama de um recuo do país na pauta das mudanças climáticas. A rede CNN definiu Bolsonaro como “Trump dos trópicos”, numa comparação com o presidente americano.

 

Em seu site, o veículo destacou que o governante toma posse em um momento de “mal-estar econômico” no país, “insegurança crescente” e “um escândalo maciço de corrupção, que abalou instituições políticas e financeiras” do Brasil. A rede britânica BBC fez um relato do primeiro discurso de Jair Bolsonaro como presidente da República. No texto, Bolsonaro destaca a promessa do governante de buscar unidade para o país segundo o G1.

 

Também diz que capitão do Exército é visto como uma figura “profundamente divisiva” por causa de declarações consideradas racistas, homofóbicas e misóginas. O jornal inglês chamou a data da posse de “o dia que o Brasil progressista temia”. Ele define o presidente como um “populista de extrema-direita” e ressalta que seu discurso causa temor em alguns setores da sociedade do país.

 

Em uma reportagem do dia anterior à posse, a publicação francesa disse que o governo de Bolsonaro pode ser marcado por disputas ideológicas como a de estatistas contra ultraliberais. O jornal espanhol mencionou “fortes medidas de segurança” na cerimônia de posse de Bolsonaro. Também disse que o evento atraiu milhares de pessoas em Brasília.

 

A publicação destacou ainda trecho do primeiro discurso do presidente: “Interesses brasileiros estarão em primeiro lugar”. A publicação Argentina citou a promessa de Bolsonaro de acabar com a “corrupção, criminalidade e submissão ideológica” no país. O veículo também relatou que Bolsonaro afirmou ter escolhido uma equipe técnica e sem tendência política para o governo.