Tanto o Partido dos Trabalhadores (PT) quanto o Partido Social Liberal (PSL) de Jair Bolsonaro poderão contratar até 108 pessoas para trabalhar na liderança das siglas na Câmara dos Deputados se um projeto de resolução for aprovado pela Casa. Isso ocorre porque esses são os partidos com as maiores bancadas eleitas. Hoje com apenas dois deputados federais, o PSL saltará para 52 no próximo mandato.

 

Já o Partido dos Trabalhadores, que perdeu seis cadeiras, terá 56 parlamentares na Câmara dos Deputados a partir de 2019. Segundo informações da Coluna do Estadão, esses cargos somados terão um custo mensal de R$ 1,2 milhão de reais. No total, o custo médio que a Câmara tem por mês com assessores das lideranças partidárias é de R$ 15,3 milhões.

 

Mas se o projeto, que também permite o aumento do número de funcionários do Centrão, for aprovado na Câmara, esse valor pode crescer para R$ 15,9 milhões de reais. De acordo com a publicação, o Partido Progressista passaria de 88 para 95 assessores e o DEM e o PR, de 77 para 83 cada. Por outro lado, outros partidos sairão perdendo. É o caso do PSDB, que pode passar de 106 para 83 assessores, e do MDB, que cairia de 114 para 83.