Foto: Maiana Belo/G1

O cantor Compadre Washington, um dos vocalistas da banda É o Tchan, relembrou o assalto que sofreu em São Paulo após a Virada Cultural, em maio deste ano, e contou que não foi reconhecido pelos assaltantes. Com os mais de 40 pontos na cabeça, o cantor revelou como segue com a recuperação e aguarda liberação médica para retomar as atividades com o grupo. Durante o assalto, Washington caiu e feriu a cabeça. Ele foi socorrido para o Hospital das Clínicas, na Zona Oeste de São Paulo, onde ficou internado por três dias. Após receber alta médica, o cantor enviou um vídeo ao G1 para tranquilizar os fãs.

“Depois do show [na Virada Cultural] eu fui no aniversário de um amigo. Depois eu queria ir em uma lanchonete que gosto muito e costumo frequentar na Consolação [bairro]. Lá [na lanchonete] eu encontrei um casal que conheço e que acompanha os shows do Tchan. A gente ficou conversando, quando terminamos [de comer], eu disse: ‘Vou na 11 [andando]”. Eles decidiram ir comigo porque moram perto do hotel que eu estava hospedado. No caminho foi que aconteceu aquilo [o assalto]”, relembrou Washington.
Compadre Washington disse que os assaltantes agiram muito rápido e que quatro pessoas, uma mulher e três homens, participaram da ação.

“Foi um lance rápido. Eles nem viram quem estavam atacando, não me reconheceram. Passei batido [despercebido]. Não reagi, nem tinha como reagir de tão rápido que foi. A gente [ele e o casal] estava andando. De repente, um bafou [roubou] meu celular, o outro me empurrou, um colocou o pé para eu cair e teve outro que ainda pisou nas minhas costas quando eu já estava no chão. O casal que estava comigo chamou o socorro, o pessoal do Corpo de Bombeiros me levou para o hospital. Eu fiquei acordado boa parte do tempo, mas na ambulância eu apaguei e só acordei no hospital”, disse.

Washington contou que apesar de estar de relógio e com uma corrente de ouro, apenas o celular foi levado. “O celular era novo, tinha uns 15 dias de comprado. A polícia me disse, quando eu estava lá [em São Paulo], que acredita que os caras que me roubaram eram sacizeiros [dependentes químicos], porque se fossem assaltantes mesmo, teriam levado tudo”, contou. “O médico disse que a sorte que eu tive foi a rasteira que tomei, porque se não caísse logo, eu ia direto na quina do asfalto e talvez não estaria aqui contando a história para vocês”, disse. G1