EC Bahia

A semana marcou a volta do Bahia aos treinos presenciais na Cidade Tricolor. Ainda não há contato e são liberados apenas treinos físicos. Os jogadores puderam matar parte da saudade do dia a dia, mas há quem já pense lá na frente. O atacante Gilberto, por exemplo, não esconde o desejo de voltar a campo para as partidas.

Em entrevista nesta última quinta-feira, na Cidade Tricolor, o atacante foi questionado se está seguro para voltar aos jogos. Ele lembrou do momento complicado que o país vive, mas defendeu que a volta do futebol pode ajudar.

– Os médicos do Brasil inteiro, governadores, presidente, estão vendo que agora é o momento de voltar. A gente não pode, com tudo o que está acontecendo, tanta gente desempregada, recusar e não voltar. A gente tem que fazer o nosso esforço para entregar algo bom para o Brasil. Espero que os jogos voltem logo, que a gente possa ajudar outras pessoas a terem o emprego de volta – comentou o jogador.

O atacante também comentou os contatos durante os treinamentos. Pelo protocolo de liberação das atividades, ainda não é possível trabalhos técnicos e táticos. Para Gilberto, medidas importantes.

– Por enquanto há muitas regras. Não há contato durante o treinamento. A gente está com um protocolo bem rígido. Não tem contato. O mínimo de contato é tocar o cotovelo ou o pé para dizer que estamos ali. É importante obedecer as ordens.

Confira outros temas abordados por Gilberto na coletiva

Adaptação aos treinos
– A gente está voltando, se adaptando. Isso demora. Ainda tem um tempo de adaptação. Mas está sendo bom a gente sair de casa para treinar. Jogador longe de seu habitat natural, que é o campo, é chato, é ruim.

Copa do Nordeste
– Importante manter a segurança. A gente vive um momento difícil no país como um todo. A mobilização deve ser para cuidar do país como inteiro. Tudo o que houver mais segurança para o povo, todos que fazem futebol, é importantíssimo. Se isso for melhor, a sede única, espero que isso se conclua, e os jogos voltem o mais rápido possível

Treinos virtuais
– Treinar em casa não deve ser nem uma ordem dos comandantes, mas uma questão pessoal de cada um. Sabíamos que em algum momento o futebol iria voltar e teríamos pouco tempo para treinar. Se doar ao máximo com o pouco de espaço que tinha para treinar.

Readaptação
– Parei 10 dias quando deram as férias. O restante eu treinei normalmente. Domingo e sábado para dar atenção à família, mas no restante da semana estava treinando pesado para voltar bem. Jogador tem que se cuidar em todos os momentos. Procuro fazer isso. Globoesporte