EC Bahia

O empate em 0x0 com o Cruzeiro na Fonte Nova, neste sábado (20), pela 11ª rodada do Brasileirão, acabou sendo um bom resultado para o Bahia diante das circunstâncias. Isso porque o Esquadrão jogou o segundo tempo inteiro com um atleta a menos. Arthur Caíke foi expulso aos 43 minutos da primeira etapa.

Não fosse por isso, o resultado seria considerado ruim. Como joga na terça-feira contra o River Plate, fora de casa, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, o Cruzeiro veio para Salvador com time reserva.

Já o Bahia não contou com quatro dos seus titulares. Além do lateral esquerdo Moisés, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Roger Machado não teve o lateral direito Nino Paraíba, o volante Elton e o atacante Élber machucados.

Essa foi a sexta partida consecutiva do tricolor sem vencer. Foram duas pela Copa do Brasil – uma derrota em casa e um empate fora contra o Grêmio – e quatro pela Série A – derrotas para Internacional, fora, e Santos, em casa, e empates contra Cruzeiro, na Fonte, e Ceará, em Fortaleza.

O Bahia chegou a 15 pontos no campeonato, momentaneamento em 10º lugar. O time volta a campo no dia 28, às 11h, contra a Chapecoense, fora de casa. O Cruzeiro foi a 10 pontos e deixou a zona de rebaixamento, em 16º lugar. A rodada terá mais jogos neste sábado, no domingo e na segunda-feira.

1º tempo
Mesmo atuando em casa, o Bahia começou o duelo na estratégia de não segurar a bola e jogar no erro do Cruzeiro. Isso fez com que, mesmo com um time reserva, o visitante dominasse as ações nos 15 primeiros minutos.

A Raposa teve logo duas chances claras de gol. Aos 12, David cobrou falta na direção da área do Bahia. Giovanni vacilou na segunda trave e Sassá cabeceou à queima-roupa de Douglas, que mesmo assim desviou para escanteio.

Em seguida, na cobrança de escanteio, o Cruzeiro desviou e a bola ficou para Ezequiel na pequena área. Ao tentar afastar, o lateral do Bahia pegou mal e bola sobrou para Ederson, livre e de frente para o gol vazio. Ele mandou na trave.

Nos 30 minutos seguintes do primeiro tempo, o Bahia equilibrou o jogo, sem sofrer mais perigo algum na defesa. O problema foi o ataque. O Esquadrão insistiu numa jogada manjada, o lançamento longo para Artur, que não funcionou.

2º tempo
O curioso é que a expulsão de Arthur Caíke no final do primeiro tempo fez o tricolor melhorar e dominar o jogo. Mas é preciso destacar também a entrada de Lucca, que fez a sua estreia pelo Esquadrão no lugar de Ramires no intervalo.

O Bahia pressionou mesmo com um jogador a menos. Aos 13, o estreante fez jogada individual pela esquerda e chutou no gol. Rafael espalmou para fora. Aos 16, Juninho arriscou de longe, a bola desviou em Fabrício Bruno e obrigou Rafael a fazer outra grande defesa.

Aos 18, outra chance. Após cobrança de escanteio da direita, o zagueiro Juninho subiu mais que a zaga do Cruzeiro e cabeceou para fora. O tricolor continuou com mais volume de jogo, mas não conseguiu outras chances claras. Correio da Bahia