A Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos da Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou, na terça-feira (7), o relatório para a realização do Carnaval 2022 e estabeleceu, a partir de então, um prazo de cinco dias para que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), deliberem sobre o evento. Presidente da Comissão, o vereador Cláudio Tinoco (DEM) já havia dado detalhes das mudanças em entrevista ao Metro1.

Entre as principais delas, está a redução da festa para sete dias, além do corte do Pipoco, de Léo Santana. Fuzuê e Furdunço aparecem como pontos facultativos no relatório. Aprovado, o documento levou aos gestores estadual e municipal também a proposta de que o passaporte da vacina seja cobrado desde a comercialização de abadás e camarotes.

Durante sua live semanal, na noite de terça-feira, Rui afirmou que não fará nenhum anúncio em relação à realização ou não do Carnaval enquanto os números de casos ativos e internações em decorrência da Covid-19 não apresentarem queda.

“Na minha opinião, a decisão mais inteligente não é tomar a decisão logo. O número de contaminados (2.401) está alto e o número de pessoas na UTI está em 200 há mais de 60 dias. A doença não está subindo, mas também não está caindo. Se eu anunciar que vai ter Carnaval e a doença se degrada em dezembro e eu falo depois que não vai ter Carnaval, vou receber uma enxurrada de processos de quem fez contratos para a festa”, disse. Metro1