O Consorcio Ponte Salvador Itaparica, representada pela Santander CCVM SA, foi consagrada como vencedora com oferta no valor de R$56.209.450. O leilão teve início às 10h desta sexta na Bolsa de Valores de São Paulo, com a participação do governador Rui Costa e do vice-governador, e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, João Leão.

Posteriormente foi realizada a cerimônia de batida do martelo, chancelando o resultado do leilão. A proposta apresentada pela Santander CCVM foi a única do leilão. A vencedora ficará responsável pela construção, administração e manutenção do sistema rodoviário. O edital do leilão estabelecia que a proposta de menor valor que fosse apresentada seria a vencedora da disputa .

O critério de escolha do vencedor, segundo o edital, é justamente o valor da contraprestação anual paga pelo Estado – aquele que pedir o menor montante vence, sendo o pagamento máximo R$ 56,2 milhões por ano. Como, no caso, houve apenas um grupo concorrendo, não deverá haver grande desconto.

O consórcio é formado pelos grupos chineses CCCC (China Communications Construction Company), CR20 (China Railway 20 Bureau Group) e CCCCLTD (China Communications Construction Company Limited). Os envelopes com os documentos solicitados pelo edital foram entregues na última segunda-feira (9) na sede da B3, empresa especializada no mercado financeiro .

A comissão de licitação integrada por representantes das secretarias de Infraestrutura (Seinfra), de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Casa Civil recebeu o material analisado pela B3. Na ocasião, foram avaliadas as garantias das propostas, as propostas econômicas escritas e os documentos de qualificação.

O equipamento será erguido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) do governo baiano, com duração de 35 anos. O empreendimento terá 12,3 km, entre Salvador e a Ilha de Itaparica.

A obra é estimada em R$ 6 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão sairá dos cofres públicos, valor que começará a ser pago a partir do 4º ano da construção. Além do aporte, o governo pagará contraprestações ao grupo privado, para garantir a viabilidade econômica-financeira do projeto.