Com investimento de R$ 94 mil, 2017 terminou com a inauguração de quatro policlínicas: Teixeira de Freitas, Guanambi, Jequié e Irecê. Apesar do pouco tempo de serviço, o coordenador dos consórcios de saúde das policlínicas, Nelson Portela, já percebeu a enorme demandam reprimida que os municípios tinham em relação à execução de exames.

 

“As pessoas não tinham como fazer certos exames quando o prefeito não pagava. E algumas simplesmente não faziam. As que tinham condição faziam na rede privada e pagavam caro para ter os diagnósticos, mas hoje as policlínicas estão ofertando diversos exames gratuitos para os munícipes das regiões de onde estão funcionando”, ressaltou.

 

Citando o exemplo da Policlínica de Irecê, Portela explica que todos os agendamentos são feitos por um sistema que leva em consideração a cota mensal de pacientes de que cada município tem direito. “Quem marca a consulta é o serviço de atenção básica da cidade ou o secretário de Saúde, que terá que detectar qual paciente está precisando mais do exame. Eles terão que fazer uma triagem, ver os mais graves e colocá-los na frente”, explicou.

 

A Policlínica de Irecê que com mais ou menos 40 dias foi inaugurada, já atendeu mais de duas mil pessoasEm entrevista ao Bahia Notícias, o coordenador falou sobre possíveis melhorias no sistema, como funciona a indicação do presidente do consórcio e dos diretores das policlínicas, das demandas do prefeito Herzem Gusmão durante a instalação da policlínica em Vitória da Conquista e sobre como funciona a transferência de pacientes para os hospitais em caso de necessidade de cirurgia de alta complexidade.