O Corpo de Bombeiros começaram o 14º dia de buscas em Brumadinho, na Grande BH, com uma novidade nesta quinta-feira (7). De acordo com a corporação, 250 aparelhos de geolocalização ajudam os militares que trabalham na zona quente.

De acordo com o tenente-coronel Anderson Passos, o equipamento permite a localização em tempo real de cada bombeiro, que pode solicitar apoio e socorro.

Ainda segundo o tenente-coronel, a tecnologia marca, por exemplo, quantos passos foram dados por cada bombeiro e por onde eles passaram.

Mesmo com chuva, cerca de 50 homens e 16 máquinas reviraram a lama. O MG1 acompanhou os trabalhos desta quinta.

Até o momento, 150 mortes foram confirmadas na tragédia de Brumadinho. Outras 182 pessoas continuam desaparecidas.

Roupas especiais
A equipe de reportagem usou roupas de neoprene, máscara, capacete e óculos. É o mesmo equipamento que os militares utiliza nas principais áreas de busca.

A reportagem percorreu com a equipe de bombeiros uma área de aproximadamente 4km, passando dentro da mineradora.

Segundo os militares, três corpos foram encontrados somente nesta manhã neste ponto. Em seis dias neste local, foram achados três ônibus, um caminhão e destroços do vestiários, além de 18 corpos. Bombeiros acreditam que mais vítimas possam estar neste trecho.

E as marcas da devastação, causadas pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, estão em outros lugares. Os trilhos do pontilhão foram destruídos e a estrutura foi comprometida e está interditada. Os bombeiros alertam para não subir ou ficar próximo dela.

Da Nova Estância, sobrou somente a placa que mostrava a entrada da pousada. Onde ficavam os quartos e a cozinha, agora, há apenas um monte de lama e destroços. G1 Foto: Reprodução/TV Globo