O corpo do garoto Kaíque Soares Queiroz, de 11 anos, foi sepultado na quinta-feira (22), em Feira de Santana. O garoto foi assassinado com golpes de foice na cabeça durante um assalto no dia anterior. O clima era de comoção e revolta. Os país e avós de Kaique, muito emocionados, nem conseguiam falar. Todos pediam justiça pelo crime bárbaro.

“Era um menino esforçado, muito querido por todos e ajudava o avô nas tarefas do sítio. Alimentando e cuidando dos bichos e já tinha seu dinheirinho. Falava que ia juntar pra comprar uma moto e está todo mundo comovido com a morte dele”, disse ao Acorda Cidade o fotógrafo Pedro Carlos, pai de uma prima de Kaique. Outro, tio, Joseval dos Santos Paixão, afirmou que a família quer ver a justiça ser feita.

“Ele não se deu por satisfeito em tomar o celular, a bicicleta e o dinheiro e tirou a vida da criança de uma forma tão cruel. Esperamos que a Justiça cumpra a parte dela. Um elemento desse que estava preso, saiu um dia desses e morava perto da casa de meus pais. Ele via todo o movimento da nossa família. Um dia ele pediu até uma carne e deram a ele. Muita malvadeza”, disse, afirmando que Kaique conhecia o suspeito.

Kaíque estava no sítio dos avós maternos no distrito de Maria Quitéria há cinco meses, por conta da pandemia. Ele ajudava a cuidar dos animais e na manhã de quarta saiu para procurar alguns bichos que tinham escapado.  No caminho, acabou sendo assaltado e morto. O bandido levou a bicicleta, o celular e a carteira do menino, que estava com R$ 300. Segundo o Acorda Cidade, o suspeito é um vizinho dos avós que já tem passagem pela polícia. (Correio da Bahia)