A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou, nesta quinta-feira (5), a identificação de dois casos da nova variante Ômicron XQ na capital paulista. Em nota, o órgão afirmou que os casos foram encontrados por meio de um sequenciamento genético realizado no Instituto Butantan. A Ômicron XQ mistura as sublinhagens BA.1.1 e BA.2. Não foram oferecidas informações sobre mais casos suspeitos. O Brasil já havia registrado casos da subvariante XE, que também estava sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em boletim epidemiológico, a OMS afirmou que o SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, continua a evoluir. Dado o atual alto nível de transmissão em todo o mundo, é provável que outras variantes, incluindo recombinantes, continuem a surgir, segundo a OMS. Ainda de acordo com a entidade, a recombinação é comum entre os coronavírus e é considerada parte esperada do contexto de mutações.

Cerca de 14,9 milhões de pessoas em todo o mundo morreram como resultado direto ou indireto da Covid-19 no período entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021, segundo novas estimativas da Organização Mundial da Saúde – quase três vezes mais mortes do que foram informados oficialmente.

Houve 5,4 milhões de mortes por Covid-19 relatadas à OMS durante esse período, resultando em uma estimativa de mortalidade excessiva de 9,5 milhões de mortes a mais do que o relatado. “O excesso de mortalidade é a diferença entre o número de mortes que foram registradas e aquelas que seriam esperadas na ausência da pandemia”, disse Samira Asma, diretora-geral assistente da Divisão de Dados, Análise e Entrega para Impacto da OMS. CNN