A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga fake news aprovou, nesta última quarta (25), requerimentos de convocação de empresas e pessoas que prestaram serviços para a campanha do presidente Jair Bolsonaro em 2018. A informção é do jornal Folha de S.Paulo.
São elas: Quickmobile, Croc Services, SMS Market e Yacows. A CPMI convocou ainda os responsáveis pelas empresas CA Ponte e Enviawhatsapp. O representante do WhatsApp no Brasil também foi convocado pela CPMI, assim como os de Facebook, Twitter, Google e YouTube.
Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, que hoje é assessora do Palácio do Planalto, também foi convocada. Ela trabalhou durante a campanha na casa do empresário Paulo Marinho, que à época apoiava Bolsonaro.
A campanha do presidente nunca admitiu irregularidades, e os citados na reportagem também negaram ter patrocinado o disparo de mensagens. A prática é ilegal, já que a lei eleitoral veda doação empresarial a campanhas. A lista de convocações foi uma vitória do PT e da oposição a Bolsonaro, autores da maioria dos pedidos de convocação.
