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A criação da nova cédula de R$ 200 é uma medida contrária ao combate à lavagem de dinheiro, que demonstra que o Banco Central (BC) não consultou nenhum órgão de controle e investigação, como COAF e o Ministério da Justiça, de acordo com especialistas. O BC procurou, nos últimos anos, apenas estratégias para reduzir a circulação de alto volume de notas no país. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

A Enccla (Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro) foi criada em 2003, por iniciativa do Ministério da Justiça do governo Lula, que colocou como prioridade a proposição de medidas para elevar a capacidade de controle ao uso de dinheiro em espécie e prevenir ilícitos, acrescenta a reportagem.

O Banco Central afirmou, em nota, que o país tem normas de combate à lavagem de dinheiro alinhadas à Enccla, “mas não contemplaram sugestão de exclusão de cédulas de maior denominação”. “A denominação das cédulas não influencia nas medidas propostas naquele anteprojeto de lei. O lançamento da cédula em nada afronta a proposta”, concluiu.