Criada no governo Lula há 12 anos, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) forma a sua primeira turma de Medicina. Hoje, sob o governo Jair Bolsonaro, a universidade enfrenta o corte de verbas que ameaçam o funcionamento pleno da instituição.

“A UFRB é parte do legado do governo Lula. É o que quem está no poder agora quer destruir. Porque um jovem negro se formando em medicina é um ato de resistência. Parabéns pela vitória!”, diz a mensagem publicada na página do ex-presidente Lula no Twitter.

A universidade pública, que é a segunda maior da Bahia e a mais negra do Brasil, com mais de 80% de alunos autodeclarados negros. Um legado dos governos progressistas que mudou a vida da população da região.

Um dos instrumentos de inclusão social dos governo Lula e Dilma foi a educação. Na Bahia, antes de Lula, o estado com mais de 15 milhões de pessoas em 417 municípios só tinha uma universidade federal, localizada na capital, Salvador.

Após a eleição de Lula, foram criadas mais cinco – Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Universidade Federal do Oeste da Bahia, Universidade Federal do Sul da Bahia, Universidade Federal do Vale do São Francisco, sendo criados 18 campi universitários interiorizados em toda a Bahia.