A técnica de Enfermagem do município de Cruz das Almas, Vera Assis, foi considerada inocente da acusação de desvio de vacina contra Covid-19. O Ministério Público da Bahia considerou improcedente a denúncia feita pelo prefeito da cidade, Ednaldo Ribeiro (Republicanos), e por seu genro, o Secretário de Saúde, Sandro Borges. Na decisão, a 3a Promotoria de Justiça do MP de Cruz das Almas afirma que “em nenhuma hipótese é possível afirmar que a vacina foi desviada” e que a servidora não cometeu crime de improbidade administrativa e não violou os princípios da impessoalidade, legalidade, moralidade e eficiência que regem a administração pública. “É possível afirmar que a vacina não foi desviada e que a vacina aplicada era imunizante da Hepatite B. Não houve, portanto, por parte da servidora investigada, qualquer ato contrário à legislação para benefício de terceiros ou descumprimento de regras sanitárias, razão pela qual determino o ARQUIVAMENTO deste procedimento administrativo”, enfatizou, na decisão, o promotor de justiça Adriano Marques.