EC Bahia

O Bahia se empenhou, criou chances e foi iluminado com um gol aos 49 que deu o triunfo por 1 a 0  na noite desta quarta-feira (29), na Arena Cajueiro, pela terceira rodada do Campeonato Baiano. Para o técnico Dado Cavalcanti, o tento no finalzinho serviu para premiar a atuação do time de transição.

“Embora o gol tenha saído aos 48, ele não caiu do céu. Quem acompanhou, viu que tentamos, insistimos, criamos, tivemos chances no primeiro tempo… Acho que o gol premiou o nosso equilíbrio. Tivemos um pouco menos de problemas defensivos, conseguimos neutralizar as armas do adversário. Foi merecedor esse triunfo do Bahia e o retrospecto é forte. Na história do Bahia, esse resultado não é relevante, mas traz muita confiança”, declarou.

Durante a partida, Dado Cavalcanti fez três substituições e todas foram no setor ofensivo. Segundo ele, os jogadores que entraram deram uma resposta positiva.

“No momento do jogo que perdemos rendimento, tinha duas opções: mudar atrás para segurar o jogo ou mudar na frente para chegar no gol. A primeira mudança do Saldanha pelo Caíque se deu pela seguinte condição: o Saldanha tem mais mobilidade, sai mais nos espaços, ataca bem a linha adversária, teve chances, mas precisava de alguém na área. O Caíque é esse jogador. Teve a chance do jogo e não desperdiçou. O Esteves trabalha com a bola no pé e o Alesson define as jogadas mais facilmente. A última se deu pelo desgaste do Gustavo. Coloquei o Régis que é mais de definição. Creio que as três trouxeram as resposta que eu esperava para a composição de campo. O gol no final premiou a busca”, acrescentou.

Feliz com o resultado positivo, Dado exaltou os atletas, apontou a missão de propor o jogo independente do local e valorizou o “abraço” do grupo em sua ideia de jogo.

“Mérito aos atletas. Não adianta o treinador ter uma ideia e a execução ser simplista. Se nós assumimos o protagonismo de vestir a camisa do Bahia no estadual, temos que jogar em qualquer circunstância. Existe uma frase no meio da boleiragem: ‘o mando é de uma das equipes, mas o campo é de quem joga’. A gente tenta fazer isso nos treinamentos. O mais importante é a compra da ideia. Vender é fácil, difícil é comprar”, finalizou. (BN)