O Bahia ficou no empate sem gols com o Vasco, neste domingo, em São Januário, em jogo de pouca produção dos dois lados. O Tricolor ainda ficou com um jogador a mais nos minutos finais da partida, mas não conseguiu o gol do triunfo e segue ameaçado de rebaixamento na Série A. Ao todo, o Bahia finalizou sete vezes, contra oito do adversário. Na entrevista após o jogo, o técnico Dado Cavalcanti avaliou o rendimento do time e disse que a baixa produção ofensiva não preocupa, sobretudo pelo confronto em “situações extremas”. O treinador também pontuou a partida sem sofrer gols da equipe.
– O jogo foi atípico, condições extremas. Estava muito quente. Por mais que a gente esteja acostumado ao calor do Nordeste, aqui tem um bafo muito quente. O jogo em si foi muito lento, o nosso adversário também trouxe uma velocidade mais lenta. E a gente acabou caindo na mesma velocidade. A hora que acelerava, abria espaço para contra-ataque. Ficava sempre aquela condição de que se sair, se expõe; se ficar próximo, tem mais controle do jogo. Acho que a gente controlou bem o jogo. Faltou um pouco mais de velocidade, agressividade.
– Não preocupa porque foi jogo atípico, situações extremas. Jogo difícil, adversário que estava descansado. Fizemos jogo difícil na quinta-feira, pegamos avião. Jogo duro, calor e sofremos mais que adversário. O nosso poderio ofensivo não nos decepciona no campeonato inteiro. Vamos valorizar mais um jogo que não tomamos gol – completa. Dado reconheceu que o Bahia poderia ter feito um jogo melhor, mas valorizou o ponto conquistado longe de Salvador. Nas próximas duas rodadas, o Tricolor tem dois jogos em casa, contra Fluminense e Goiás.
– Sentimento duplo. Em condições de disputa com adversário direto não podemos desprezar esse ponto. Acresce a nossa luta contra o rebaixamento. Entendemos que poderíamos ter jogado melhor, ser mais agressivos. Tivemos oportunidade no final do jogo. É um sentimento passageiro que não tem tanto tempo para ficar refletindo. Quarta-feira tem jogo novamente. É buscar os pontos em casa para que a gente consiga dar um salto mais largo. (Globoesporte)