(Marina Silva/Arquivo Correio)

O evento-teste com 500 pessoas, anunciado nesta última segunda-feira (5)n pela prefeitura de Salvador, será o termômetro da capacidade de controle epidemiológico da capital baiana. O objetivo é se preparar para o carnaval de 2022. No entanto, segundo o secretário de Saúde da cidade, Leo Prattes, a tradicional festa de rua poderá ser feita com portas fechadas.

“Na minha opinião, teremos modelos de carnaval indoor, que possam fazer girar a economia. Em fevereiro ainda teremos cerca de 1 milhão de pessoas não vacinadas (população abaixo de 18 anos). Eu torço para termos o carnaval tradicional, mas não acredito que seja possível”, disse em entrevista a Zé Eduardo, no programa Jornal da Bahia no Ar, da Rádio Metropole.

Há, também, a possibilidade de adotar modelos híbridos, mas a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até então, não chegou a uma definição. Em nota, o órgão informou que é ‘um assunto ainda em discussão’.

Sobre o evento-teste, previsto para acontecer no dia 29 de julho no Centro de Convenções municipal, na Orla da Boca do Rio, o gestor da pasta afirmou que a prefeitura fará toda a segurança e acompanhamento do público presente. “Faremos com todo o controle: exigência de teste PCR, exigência do cartão de vacina com as 2 doses, uma série de medidas para dar segurança ao evento”, disse ao Metro1.

A prefeitura pretende ainda realizar uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para realizar um estudo de acompanhamento do público durante 15 dias, para monitorar possíveis casos de covid-19. Representantes da prefeitura e da Fiocruz se reúnem na próxima sexta-feira (9) para tratar do tema. Além do evento que deve ocorrer na Boca do Rio, Salvador ainda deve fazer um segundo evento-teste, em uma das três ilhas de Salvador. (Correio da Bahia)