Foto: Natalia Filippin/G1

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a divulgar, no último domingo (7), os bens declarados pelos candidatos ao Governo da Bahia que já registraram sua candidatura. Os valores dos patrimônios informados entre os candidatos na disputa para governar o estado até esta terça-feira (9) vão de R$ 309 mil a R$ 41,7 milhões.

O patrimônio mais alto até agora é o do candidato do União Brasil, ACM Neto. O mais baixo é o de Kleber Rosa, do PSOL.

Até a última atualização desta reportagem, quatro candidaturas ao Governo da Bahia haviam sido registradas no TSE. O prazo termina em 15 de agosto.

As candidaturas de Giovani Damico (PCB) e de Marcelo Millet, do PCO, oficializadas por seus partidos, ainda não foram registradas, e portanto, não tiveram o patrimônio divulgado.

Veja abaixo qual foi o patrimônio informado por cada candidato:

ACM Neto (União) – R$ 41,7 milhões

O candidato do União Brasil ao Governo da Bahia, ACM Neto, declarou ter um patrimônio de R$ 41.718.572,69 milhões no registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A quantia é superior à informada na eleição de 2016, quando ACM Neto declarou R$ 27.886.721,62 milhões em bens.

Nos dados atuais, ACM Neto afirma ser proprietário de: um apartamento (R$ 6.834.245,01 milhões), um terreno (R$ 110.000,00) e outros bens imóveis (R$ 440.000,00).

Segundo o TSE, o maior valor declarado foi quotas ou quinhões de capital no valor de R$ 9.384.042,00 milhões.

Candidata a vice na chapa com ACM Neto, Ana Coelho declarou ao TSE ter um patrimônio de R$ 26.512.503,48 milhões. Seu bem de maior valor está identificado como “Outros bens e direitos” no valor de R$ 15.396.693,20 milhões. Há, ainda, dois apartamentos (R$ 422.196,14 e R$ 159.780,75), e um automóvel no valor de R$ 161.990,00.

Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 515 mil

O candidato do PT ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, declarou ter um patrimônio de R$ R$515.216,13 no registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Jerônimo disputa uma eleição pela primeira vez, o que não permite dados comparativos de sua declaração de bens em outros pleitos.

Jerônimo Rodrigues afirma ser proprietário de: um veículo (R$ 72.000,00), uma casa (R$100.000,00) e uma poupança (R$ 16.330,00).

Segundo o TSE, o maior valor declarado foi de um apartamento no valor de R$ 315.000,00.

Candidato a vice na chapa com Jerônimo, Geraldo Júnior declarou ao TSE ter um patrimônio de R$143.523,59. Seu bem de maior valor está identificado como “Outras aplicações e Investimentos” no valor de R$ 51.956,46. Há, ainda, um consórcio não contemplado no valor de R$ 42.052,20 e um automóvel no valor de R$ 34 mil.

João Roma (PL) – R$ 5,5 milhões

O candidato do PL ao Governo da Bahia, João Roma, declarou ter um patrimônio de R$ R$5.561.182,61 milhões no registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A quantia é superior à informada na eleição de 2018, quando Roma declarou R$ 4.494.372,77 milhões em bens.

Nos dados atuais, João Roma afirma ser proprietário de: um veículo (R$ 153.196,75), além de diversos valores identificados como “outros bens e direitos”, sendo o maior deles no valor de R$ 694.990,45 e um “título de clube e assemelhado” (R$ 18 mil).

Segundo o TSE, o maior valor declarado por Roma foi de um apartamento no valor de R$ 2.527.996,53 milhões.

Candidato a vice na chapa com João Roma, Leonídia Umbelina (PMB) ainda não cadastrou nenhum bem no TSE como patrimônio.

Kleber Rosa (PSOL) – R$ 309 mil

O candidato do PSOL ao Governo da Bahia, Kleber Rosa, declarou ter um patrimônio de R$ 309 mil no registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quando disputou a eleição de 2018 como suplente na disputa por uma vaga para o Senado, o candidato do PSOL declarou ter R$ 288 mil.

Nos dados atuais, Kleber afirma ser proprietário de: um apartamento (R$ 270.000,00), e um automóvel (R$ 39.000,00).

Candidato a vice na chapa com Kleber Rosa, Ronaldo Mansur declarou ao TSE ter um patrimônio de R$ 1.737,55. De acordo com o candidato o valor se refere a “ações (inclusive as provenientes de linha telefônica)”. G1