Foto: Agência Brasil/José Cruz

A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal da Brasil (STF), Dias Toffoli, de suspender investigações em que houve compartilhamento de informações fiscais por órgãos administrativos sem anuência prévia da Justiça, pode beneficiar a própria mulher do ministro.

De acordo com a revista Crusoé, três semanas antes da liminar de presidente do STF, a Receita Federal começou a pedir explicações a empresas que contrataram os serviços do escritório de Roberta Rangel, esposa do magistrado.

Essa não a primeira vez que Roberta entra na mira da Receita. Em fevereiro deste ano, o órgão incluiu a advogada  entre contribuintes alvo de investigação por indícios de irregularidades tributárias. É a mesma apuração que também atingiu o ministro do STF Gilmar Mendes e sua mulher, Guiomar Feitosa.

A chefe do Ministério Público da Bahia, Ediene Lousado, avaliou, à Rádio Metrópole, que a decisão liminar do presidente do STF, de suspender as investigações em que houve compartilhamento de informações fiscais por órgãos administrativos sem anuência prévia da Justiça, pode impactar negativamente os trabalhos do órgão estadual. Metro1