O Vitória está em ebulição política já tem um certo tempo e isso não é mais novidade. E essa “efervescência” aumentou ainda mais após a contratação do técnico Cláudio Tencati, de acordo com apuração do Bahia Notícias.

Ricardo David, presidente do clube, concordou em encurtar seu mandato, desde que isso seja aprovado na assembleia geral extraordinária marcada para o dia 31 de março. A tendência é que ele deixe o cargo no máximo em maio.

Diante desse cenário, Robinson Almeida, mandatário do Conselho Deliberativo, recomendou não gerar despesas sem previsão de receitas para não atrapalhar o planejamento de uma possível futura gestão. E o mais viável no entedimento de Almeida seria buscar uma solução “caseira” após o desligamento de Marcelo Chamusca. Esse pedido foi ignorado.

Os problemas não param por aí. Além de fechar com Cláudio Tencati, Ricardo David ainda demitiu o preparador físico Daniel Azambuja. Quem assumirá a função é Fábio Maratson, que estava no Cianorte. Para piorar, o clube deve quase dois meses de salários para alguns jogadores e funcionários.

Diante deste cenário, alguns conselheiros já exigem celeridade maior no movimento para encurtar o mandato de Ricardo David, que expira em dezembro A ideia agora é promover a eleição na segunda semana de abril. Alguns mais radicais defendem uma intervenção no clube.

Ricardo David tem sido alvo de críticas desde ano passado. O tom dos questionamentos aumentaram após rebaixamento do Vitória para a Série B do Campeonato Brasileiro e os resultados ruins neste início de temporada, como as eliminações precoces na Copa do Brasil e Baianão segundo o Bahia Notícias. Foto: Paulo Victor Nadal