Depois de dez meses, a Polícia Federal (PF) fechou por completo as investigações sobre a facada de Adélio Bispo em Jair Bolsonaro durante a época da campanha presidencial. O presidente disse na última semana que, apesar de não ter acesso ao processo, conversa frequentemente com o ministro Sergio Moro.

“Nós esperamos que a nossa PF chegue realmente à elucidação dos fatos. Tem muita coisa acontecendo, tenho conhecimento, mas não posso falar”, disse Bolsonaro. Adélio Bispo de Oliveira é autor confesso do atentado e foi absolvido pelo juiz federal Bruno Savino, em razão de ter sido considerado inimputável.

Durante avaliação psiquiátrica após tentar assassinar Bolsonaro, Adélio declarou que o então candidato queria “entregaria nossas riquezas ao Fundo Monetário Internacional (FMI), aos maçons e à máfia italiana”.

Ele afirmou ainda que, como consequência da eleição de Bolsonaro, “seriam mortos pobres, pretos, índios, quilombolas homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil”. O autor do atentado ao presidente Jair Bolsonaro deve ficar internado por tempo indeterminado e deve ser submetido a perícia médica daqui a três anos.