O deputado federal baiano João Carlos Bacelar (PR), conhecido como Jonga Bacelar, indicou ao menos dois dos três gerentes da Agência Nacional de Mineração (ANM) na Bahia que foram afastados na operação “Terra de Ninguém”. Conforme apurado pelo BNews, Jonga teria indicado Cláudio da Cruz Lima e o antecessor do cargo Raimundo Sobreira. Adiel Veras, também ex-superintendente, também foi afastado do órgão federal na Bahia.

Bacelar, segundo a coluna Satélite, do jornal Correio, indicou Cláudio Cruz, ainda no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Investigações dão conta que Cruz, os seus dois antecessores, e mais três servidores recebiam propinas para priorizar o andamento de determinados processos administrativos e até mesmo para modificar decisões contrárias aos interesses de empresários que se dispunham a efetuar esses pagamentos ilícitos.

Segundo a PF, os indícios apontam também, que os dirigentes do órgão atuavam para beneficiar empresários ligados ao grupo político responsável por sua indicação para o cargo. Os agentes da PF cumpriram 22 mandados na ação. (Bocão News)