Demitido nesta última segunda-feira (18) pelo presidente Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno é o segundo ministro que mais rapidamente caiu após o ínicio de um governo desde o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).
Bebianno foi exonerado 48 dias após ter tomado posse. No governo Temer, Romero Jucá deixou o posto de ministro do Planejamento uma semana e meia depois de assumir.
Jucá caiu em maio de 2016, 11 dias após ter sido nomeado por Temer. A saída se deu no mesmo dia em que o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou uma conversa em que ele sugere um “pacto” para barrar a Lava Jato, ao falar com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
MINISTROS QUE CAÍRAM MAIS RÁPIDO (após início dos governos, desde 2003)
- Romero Jucá (Planejamento) – 11 dias, governo Michel Temer
- Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) – 49 dias, governo Bolsonaro
- Cid Gomes (Educação) – 2 meses e 18 dias, segundo mandato de Dilma
- Silas Rondeau (Minas e Energia) – 4 meses e 22 dias, segundo mandato de Lula
- Antônio Palocci (Casa Civil) – 5 meses e 7 dias, primeiro mandato de Dilma
- Benedita da Silva (Assistência e Promoção Social) – 1 ano e 21 dias, primeiro mandato de Lula G1 Foto: Agência Brasil