Os gastos do governo da Bahia com servidores na ativa e aposentados cresceram de 2017 para 2018. De acordo com levantamento feito pelo G1, essa despesa representou 56% do total arrecadado pelo estado no último ano, valor acima da média nacional, que é de 50,23%.

De acordo com a pesquisa, o índice na Bahia em 2017 era de 53%. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) coloca como limite que os estados não podem destinar mais de 60% da sua receita em gastos com pessoal.

Considerando todo o país, os números do Tesouro Nacional colocam o estado de Minas Gerais como o que teve a proporção mais alta no último ano, com 77%. Entre os que apresentaram dados completos ao levantamento do G1, o Rio de Janeiro é o que teve menor índice, com 45%.

O Tesouro também listou no ano passado uma série de medidas que podem ser adotadas pelos estados para melhorar as contas.

Vilma Pinto, da FGC/IBRE, avaliou que essas recomendações do Tesouro Nacional podem ajudar os estados no curto prazo.

Para que o efeito seja mais duradouro, ela recomendou que o país caminhe de forma conjunta nas reformas estruturais, entre elas a previdenciária (limitando o pagamento de benefícios nos próximos anos, e aumentando a arrecadação), a tributária, para ajudar a resolver a receita estadual, e a administrativa. Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas