A ex-presidente da República e atual comandante do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff (PT), utilizou as suas redes sociais no domingo (31) para relembrar dos 60 anos do Golpe Militar de 1964, o pontapé da Ditadura Militar brasileira que só terminou em 1985.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), Dilma defendeu que a memória do golpe é importante para “manter a memória e a verdade histórica sobre o golpe militar” que aconteceu em 1964. “É crucial para assegurar que essa tragédia não se repita, como quase ocorreu recentemente, em 8 de janeiro de 2023″, escreveu Dilma.
“No passado, como agora, a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram e mancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos”, acrescentou a ex-presidente.
A postura de Dilma Rousseff vai de encontro ao adotado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que preferiu o silêncio e vetou atos sobre os 60 anos do golpe. Ela comandou duas pastas durante os oito primeiros anos do petista, o de Minas e Energia (2003 a 2005) e da Casa Civil, (2005 a 2010), antes de sucedê-lo na presidência da República.
Dilma foi presa e torturada durante a ditadura. No período em que foi presidente, ela defendeu resgatar a memória sobre a Ditadura Militar e do reconhecimento de crimes cometidos pelo Estado. BNews