Foto: Divulgação / Globo Filmes

Depois de dez anos em coma, por consequência de um acidente de carro, o cineasta Fábio Barreto morreu, nesta última quarta-feira (20), aos 62 anos, no Rio de Janeiro. O artista, que estava internado no Hospital Samaritano, será velado na manhã desta próxima sexta-feira (22). A cremação acontece pela tarde.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, não foi divulgada a causa da morte do cineasta, que dirigiu filmes como “O Quatrilho”, que rendeu uma indicação ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira, em 1996, e “Lula, o Filho do Brasil”, que chegou a ser escolhido para representar o país no Oscar de 2011, recebeu diversas críticas, e acabou não sendo indicado.

“Muito triste… Fábio foi um grande companheiro e diretor talentoso e delicado em ‘O Quatrilho’, filme que tive o grande prazer em fazer e que foi candidato ao Oscar de Melhor filme estrangeiro. Todo meu carinho à família”, comentou Patrícia Pillar, em sua conta no Twitter. “RIP meu querido Fabio Barreto, meu diretor em Luizia Homem. Vai com Deus”, comentou José de Abreu, em referência a outra obra do cineasta.

“Quem nos deixou hoje, aos 62 anos, foi o cineasta brasileiro Fábio Barreto. Ele deu início à retomada do cinema nacional com ‘O Quatrilho’, além de ter dirigido outras grandes produções. Fica aqui meu abraço forte e sentimentos à família”, lamentou Walcyr Carrasco.

Fábio é filho da produtora Lucy Barreto e do produtor Luiz Carlos Barreto, conhecido como Barretão, que trabalhou em obras clássicas do cinema novo, a exemplo de “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos) e “Terra em Transe”, do baiano Glauber Rocha. Ele também é irmão de dois cineastas: Bruno Barreto, que dirigiu “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “O que É Isso, Companheiro”; e Paula, que produziu filmes como “Ela Disse, Ele Disse” e “Flores Raras”.