Foto: Ricardo Stuckert

O diretório nacional do PT aceitou nesta última quarta-feira (13) a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) para compor uma eventual chapa presidencial ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.

Mesmo com mobilizações contrárias dentro da sigla, Alckmin teve a indicação aprovada por 68 votos favoráveis, 16 contrários (13 contrários a Alckmin como vice, mas a favor de aliança com o PSB; e três contrários a Alckmin e à aliança com o PSB).

Membros das correntes minoritárias do diretório criticaram a maneira pela qual a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), conduziu o processo. Essas correntes argumentam que a direção do partido não respeitou as demais instâncias partidárias antes de colocar o assunto em votação no diretório.

O PT deve encaminhar consultas às legendas que vão compor coligações e alianças com a sigla na disputa pela presidência. O partido quer saber se há oposição, dentro desses partidos, ao nome de Alckmin.

Até o momento, o PT já firmou alianças com PV, PCdoB – os três devem se unir em uma federação partidária –, PSB e PSOL (estes, por meio de coligação).

Mais cedo, o diretório nacional também votou e aprovou a federação com PV e PCdoB. O processo ainda terá de ser validado internamente pelo PV e submetido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Rede, que estuda compor federação com o PSOL, também deve se aliar apesar das divergências internas. Há ainda negociações em andamento com o Solidariedade.

“É só mera formalidade. Todos os partidos já bateram martelo em apoiar. Alckmin será o candidato a vice-presidente. A nossa preocupação é colocar a campanha na rua”, disse o vice-presidente do PT, deputado José Guimarães (CE). G1