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Dois a cada três (67%) brasileiros acreditam que o nível de desemprego no país vai aumentar ao longo dos próximos meses, revela pesquisa da Associação nacional das instituições de crédito, financiamento e investimento (Acrefi) e da Kantar. O sentimento é mais pessimista que o registrado nos últimos dois anos. Já em 2017, primeiro ano do governo de Michel Temer (MDB), após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), cerca de 68% dos brasileiros achavam que o desemprego iria aumentar. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupados chegou a 14,4% no trimestre terminado em agosto e alcançou o pico da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. A maioria acredita que a situação só vai melhorar a partir do segundo semestre do próximo ano. Apesar disso, 28% dos brasileiros acham que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve priorizar a saúde no cenário atual da pandemia. Oferta de emprego e crescimento da economia deveriam ser a prioridade do atual governo federal para, respectivamente, 14% e 15% da população. Esses índices são menores se comparados à pesquisa realizada em outubro do ano passado pela Acrefi.