O Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia vai participar da Campanha de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Justiça, que será lançada na próxima segunda-feira (26).
O objetivo da ação é incluir esses parentes no sistema para posterior confronto com as amostras dos corpos ou ossadas não identificadas, que já deram ou venham dar entrada no Instituto Médico Legal (IML).
O órgão baiano fará parte do projeto através das Coordenações de Genética e Antropologia Forense e da Rede Integrada Bancos e Perfis Genéticos (RIBPG) do Ministério da Justiça. Ao todo, 32 Coordenadorias Regionais de Polícia Técnica (CRPT) do interior estarão vinculadas à iniciativa.
“Embora façamos essas coletas de familiares rotineiramente ao longo do ano, com essa mobilização nacional poderemos resgatar situações de familiares que já procuraram a polícia, fizeram boletim de ocorrência, mas não tiveram seu material genético coletado”, destacou Luis Rogério, perito criminal de Genética Forense e representante da Bahia no projeto.
Por se tratar de uma integração nacional, se um corpo for encontrado na Bahia e os parentes realizarem as coletas em São Paulo, o banco vai apontar esse parentesco. De acordo com Rogério, uma campanha parecida já havia sido realizada em 2021, com bons resultados. Pessoas desaparecidas quando tinham entre 4 e 20 anos tiveram seus restos mortais identificados.
De acordo com o cronograma da campanha, as coletas vão ocorrer de segunda (26) a sexta (30) da próxima semana. Para participar, os familiares deverão registrar o boletim de ocorrência, depois comparecer ao IML/ DPT, com documentos de identificação para realizar uma entrevista com a equipe de Antropologia Forense e posterior coleta de material biológico. G1