EC Bahia

Contratado na reta final do Brasileirão para tentar salvar o Bahia de um dramático rebaixamento à Série B, o técnico Guto Ferreira falhou na sua missão. Apesar de ter devolvido a competitividade ao tricolor e emendado sequência de sete jogos sem vencer, o desempenho obtido não foi suficiente para salvar o Esquadrão da degola. Depois da derrota para o Fortaleza, por 2×1, no Castelão, que selou o rebaixamento tricolor, Guto pediu desculpas aos torcedores.

“Primeiro é pedir desculpas ao torcedor. É o momento que sinceramente eu não desejava, é a primeira vez que acontece dentro de campo. Assim como participei de muitos momentos felizes na história do Bahia, hoje passo pelo meu momento mais triste no Bahia. Eu procurei trabalhar da melhor maneira possível, procurei soluções, algumas deram certo, mas tivemos essa derrota hoje que selou o nosso descenso”, disse Guto.

O que nós fizemos, se tivesse esse percentual a competição toda, teríamos o Bahia com 50 pontos. Mas no momento que assumimos tínhamos que terminar com o percentual de 48% e não 44,4%, foi isso que nos trouxe a essa queda”, completou.

Sobre a partida no Castelão, Guto explicou que o duelo se desenhou por momentos distintos, mas culpou a arbitragem pelo gol que culminou na virada do Fortaleza. Para ele, o juiz errou ao assinalar toque de mão de Conti dentro da área.

“O jogo foi um jogo de momentos do Bahia e momentos do Fortaleza, que praticamente não entrava na nossa zaga. Em uma bola parada conseguimos o gol, tínhamos algumas escapadas e o jogo estava controlado. No último minuto do primeiro tempo aconteceu um pênalti. No segundo tempo foi um jogo difícil, eles não tinham mais o que perder, um pênalti duvidoso, totalmente fora de contexto, gerou o nosso descontrole”, analisou. Guto tem contrato com o Bahia apenas até o fim de dezembro. Ele foi perguntado durante a entrevista se vai permanecer na equipe em 2022, mas não respondeu. (Correio da Bahia)