O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou na quarta-feira (4), o pedido da defesa do ex-presidente Lula para suspender recurso que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra condenação no caso do Triplex do Guarujá. A defesa do ex-presidente alega que a decisão tomada pela 5ª Turma do STJ de manter a condenação de Lula não esperou a resolução sobre a suspensão do juiz Sérgio Moro que tramita no STF e não deu possibilidade do advogado de defesa dele comparecer ao julgamento, já que o horário coincidiu com outra ação penal movida contra o cliente. Na negativa, Fachin alegou que não viu ilegalidade na decisão do STJ, pontuou que a realização de sessões por meio de videoconferência está amparada no regimento interno da Casa e disse que outros advogados além de Cristiano Zanin fazem parte do time de defesa de Lula. Apesar disso, no pedido de suspensão emitido pelos advogados, eles alegaram que a defesa de Lula é “feita em caráter personalíssimo, sob a coordenação do advogado Cristiano Zanin Martins”. Apesar disso, Fachin foi categórico ao afirmar que não evidencia “ilegalidade ou abusividade a continuidade do julgamento”.