A Bahia abriga cerca de 50 barragens de rejeito de minérios. Dessas, apenas 15 são acompanhadas com mais apuro porque estão inclusas na Política Nacional de Segurança de Barragens, a PNSB. Os reservatórios ficam em municípios como Jacobina, Santaluz, Barrocas, Maiquinique, Itajibá e Jaguarari.

Uma das razões para deixar as outras 35 barragens de fora da PNSB é a falta de pessoal, “uma situação que está no Brasil todo”, como disse ao Bahia Notícias, Juliano Silva, responsável pelo serviço de fiscalização das barragens de rejeito de minérios na Bahia, pela Agência Nacional de Mineração (AM).

Na conversa com o BN, o também engenheiro de minas disse que não há risco de rompimento de barragens no estado, como ocorreu em Brumadinho (MG), mas fez uma ressalva. “Olha, em barragem tem que estar sempre de olho. Então, não é 100% seguro. Mas na Bahia, é mais tranquilo do que em outros estados, como Minas Gerais”, avaliou.

O especialista também detalhou como são feitas as inspeções, indicou aspectos que apontam para problemas e lamentou o fato de não poder participar do primeiro simulado de rompimento de barragens do Nordeste, ocorrido em Jacobina. (Bahia Notícias)