O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) visitou Salvador na terça-feira (12) em campanha pela presidência da Câmara Federal. Durante encontro com deputados federais e o governador da Bahia, Rui Costa e, em busca de se fortalecer na eleição, o parlamentar falou sobre a demora na aprovação das vacinas: “é triste ver que o nosso país está ficando para trás”. A votação ocorre em 2 de fevereiro. “É triste ver que o nosso país está ficando para trás na vacinação, muitos países já estão vacinando a sua população e o Brasil infelizmente ficando para trás. Acho que é o momento de união de todos para garantir que as vidas sejam salvas e eu saio daqui com muito otimismo”, disse Baleia Rossi.

Rossi chegou a Salvador e se reuniu por volta das 16h30 com o senador Jaques Wagner. Depois, foi recebido por Rui Costa e os deputados Zé Neto, Afonso Florence e Valmir Assunção, do PT, Daniel Almeida (PC do B), Lídice da Mata e Marcelo Nilo (PSB). Depois, falou com a imprensa por cerca de 15 minutos. No discurso, falou sobre a demora na liberação da vacina contra a Covid-19 e a independência da Câmara dos Deputados, pauta que carrega antes mesmo de anunciar a candidatura oficial ao cargo.

Ao ser questionado de como poderia conduzir matérias como o impeachment, ele disse que vai fazer todas as análises, como manda a constituição do país, mas que o assunto não pode ser tratado como bandeira durante a candidatura. “A questão que foi colocada é uma questão que está na constituição e é a prerrogativa do presidente da Câmara dos Deputados. Portanto nós não vamos abrir mão das prerrogativas do presidente e vamos fazer todas as análises, como o próprio governador falou, não é algo que é bandeira de uma candidatura, mas tem que ser analisado, de acordo com o que diz a nossa constituição. Nós não abriremos mão de nenhum instrumento para defender a nossa democracia”, afirmou o deputado federal. No início da noite, Baleia Rossi se reuniu com o prefeito de Salvador, Bruno Reis e o presidente nacional do DEM, ACM Neto.

Candidatura

Rossi lançou na última quarta-feira (6), oficialmente, a candidatura à presidência da Câmara. O ato foi oficializado junto com lideranças dos partidos aliados – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede. Juntas, as siglas somam 261 parlamentares, mas a votação é secreta e, por isso, pode haver votos divergentes. Uma das expectativas do Planalto é que a ala bolsonarista do PSL desembarque do bloco de Maia, para apoiar Lira. Em busca de votos, Lira também faz agendas pelo país. Além da presidência da Câmara, outros dez cargos na Mesa Diretora serão decididos na mesma votação para eleição do presidente. Os eleitos têm mandato de dois anos. G1