Foto: Carolina Antunes/Agência Brasil

Militar reformado, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) desembolsou em seus primeiros meses de governo R$ 1,6 milhão para a confecção de medalhas para condecorar a si mesmo e aliados em cerimônias da caserna.

Apesar de o governo ter patrocinado um contingenciamento que atingiu diversas áreas, entre elas a da Educação, os gastos com medalhas supera os que foram feitos em anos anteriores, como em 2017 e 2018.

Os ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, Exército, Marinha, Aeronáutica e Escola Superior de Guerra têm mais de 50 tipos diferentes de condecorações, da Medalha do Pacificador à Medalha Sangue do Brasil.

Em abril, o presidente concedeu ao guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, o mais alto grau da Ordem de Rio Branco, do Itamaraty. Essa condecoração é dada pelo governo para “distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção.”

Na mesma ocasião, foram homenageados, com medalhas de grau inferior, os filhos Flavio, senador, e Eduardo, deputado federal, além de ministros, governadores e deputados aliados, entre eles o deputado federal Helio Negão (PSL-RJ).