Agência Brasil

A Bahia voltou a registrar aumento no número de empregados na indústria em 2017, revertendo três anos consecutivos de queda iniciado em 2014, segundo divulgou o IBGE nesta quinta-feira (6). A indústria baiana fechou 2017 com 215 mil trabalhadores, 1.375 a mais do que em 2016 (+0,6%).

O crescimento foi puxado pela indústria de transformação, com destaques para a fabricação de produtos alimentícios, preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, e fabricação de móveis.

Apesar do saldo positivo no emprego, o valor gerado pela indústria baiana recuou pela primeira vez desde 2009, uma queda de R$ 1,6 milhão. O recuo foi puxado pelos segmentos de derivados de petróleo, com queda de R$ 2,5 milhões, e produtos químicos, R$ 1,8 milhão.

Com a perda de valor, a Bahia seguiu perdendo participação tanto na indústria brasileira (de 4,4% em 2016 para 4,0% em 2017), quanto no ranking do Nordeste (de 42,6% para 40,0%). São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram aumento  do valor gerado pela indústria. Os três estados, juntos, respondem por mais da metade (55,7%) de toda a riqueza gerada pela indústria nacional.

Expansão fabril
Entre 2016 e 2017, a Bahia teve a terceira maior expansão do país no número de unidades locais de indústrias ativas: foram abertas 30 fábricas. O crescimento foi liderado, em números absolutos, pelo segmento de fabricação de móveis, cujo total de unidades locais passou de 277 para 308. Correio da Bahia