As associações representativas ligadas ao setor de entretenimento, em especial ao carnaval de Salvador, escreveram uma carta para o governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito da capital baiana, Bruno Reis. O objetivo é cobrar agilidade na decisão sobre a realização do evento em 2022. Na carta, as associações afirmam que a crise econômica durante a pandemia da Covid-19 atingiu todos os setores de forma “avassaladora”.
Mencionaram também que o setor de entretenimento ficou parado por mais de 18 meses e a situação atingiu a todos os setores de forma, “que resultou em profundas e em alguns casos irreparáveis sequelas”.
“Segmentos ligados ao carnaval de Salvador, que movimenta bilhões na economia do estado, foram duramente impactados, tais como: blocos carnavalescos e de trios, ambulantes, cordeiros, barraqueiros, taxistas, artistas, camarotes, bares, restaurantes, hotelaria, entre outros”, disseram na carta.
As associações afirmaram que diversas cidades já confirmaram o interesse na realização do carnaval e que em Salvador, os segmentos envolvidos com o evento precisam se organizar e planejar os trabalhos.
“Estamos com um tempo curto, mas acreditamos na competência dos diversos atores envolvidos, na festa que é o grande ativo do estado na atração de turismo, emprego e renda. Solicitamos aos nossos dirigentes, brevidade na decisão conjunta sobre a realização do carnaval de Salvador em 2022”, escreveram.
Veja as entidades que assinaram a carta:
- Conselho do Carnaval (COMCAR);
- Associação dos Profissionais de Eventos (APE);
- Associação Baiana dos Camarotes (ABC);
- Sindicato dos Taxistas de Salvador (Sinditáxi);
- União das Entidades de Samba da Bahia (Unesamba);
- Associação Brasileira Empresas de Eventos (ABEOC);
- Blocos de Percussão (UPB);
- Associação Comanches; Associação Cultural e Carnavalesca Apaches;
- Associação dos Blocos da Barra (ABB);
- Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH);
- Associação Brasileira de Bares Restaurantes (ABRASEL);
- Associação Brasileira de Entretenimento Bahia (ABRE);
- Associação dos Blocos Alternativos (ABA);
- Grupo Bahia;
- Sindicato dos Cordeiros (Sindicorda);
- Associação Baiana dos Produtores (Abape);
- Associação Entidades Carnavalescas de Matriz Africana (Acema);
- Associação Baiana dos Produtores (Abape);
- Vendedores Ambulantes e Feirantes (ASSIMDBAC);
- Federação de Convention &Visitors Bureaux (FC&VB);
- Sindicato dos Músicos Profissionais da Bahia (Sindimúsicos);
- Federação Baiana de Turismo e Hospitalidade (FETUR-BA);
- Associação dos Blocos de Trio (ABT). G1