A discussão sobre a presença de uma mulher na chapa ao governo da Bahia liderada por ACM Neto (DEM/UB) fez aliados do democrata lembrarem do nome da prefeita de Morro do Chapéu, Juliana Araújo (PL), para a posição.

O nome de Juliana resolveria um problema que o pré-candidato ao governo tem atualmente: a indefinição da permanência do PL em seu arco de alianças, uma vez que o partido agora abriga o presidente Jair Bolsonaro.

A estratégia tem um fundamento: hoje, nas discussões em torno da formação da chapa do senador Jaques Wagner (PT), não há mulheres entre os nomes que estão sendo debatidos. Para a chapa de Neto, o nome de Juliana já havia sido levantado no ano passado, mas as especulações esfriaram.

Mais recentemente, além de Juliana, integrantes do grupo de Neto lembraram os nomes da deputada estadual Jusmari Oliveira (PSD), ex-prefeita de Barreiras, e da atual primeira-dama do município do Oeste baiano, Marisete Bastos, que é ex-prefeita de Brejolândia, além da deputada estadual Kátia Oliveira (MDB), que é defendida por evangélicos.

Filha do ex-deputado José Carlos Araújo, presidente do PL no estado, Juliana conta com aprovação superior a 80% em Morro do Chapéu, o que tem repercutido em toda a região da Chapada Diamantina, chegando também aos ouvidos de lideranças estaduais. Os defensores da prefeita dizem que ela também agregaria a ideia de renovação que ACM Neto prega em seu discurso. Política Livre