O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou a eficácia da vacina Coronavac na quarta-feira (13), em mais um capítulo da “guerra da vacina” travada entre ele e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o principal defensor da utilização do imunizante no país. O imunizante, produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, registrou, em resultado global, uma taxa de 50,38% de eficácia, um pouco acima do mínimo exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uma vacina ser aprovada. “Essa de 50% é uma boa? […] O que eu apanhei por causa disso, agora estão vendo a verdade. Passei quatro meses apanhando por causa da vacina. Entre eu e a vacina tem a Anvisa. Eu não sou irresponsável, não estou a fim de agradar quem quer que seja”, disse Bolsonaro em resposta a apoiadores na frente do Palácio do Planalto. Bolsonaro, no entanto, afirmou que não vai deixar de comprar a vacina produzida pelo Instituto Butantan, desde que haja o aval da anvisa. “A vacina que passar pela Anvisa, seja qual for, passou por lá…já temos um crédito de R$ 20 bilhões para comprar.”, finalizou.
