Ciro Gomes (PDT) criticou nesta semana a condução do inquérito das fake news pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, como apontam mensagens vazadas de seus assessores, fez uso “fora do rito” do TSE para avançar na apuração. Para Ciro, o magistrado está “produzindo nulidades” que podem, “inclusive, garantir a impunidade dos malfeitores”.
Desde 2019, [Moraes] resolveu transformar esse inquérito numa coisa que não tem fim, no inquérito do fim do mundo. Isso, data máxima vênia, não é direito. É incorreto. Está simplesmente produzindo nulidade para, inclusive, garantir a impunidade dos malfeitores“, afirmou o ex-ministro em vídeo publicado nas redes sociais. “Como é ele mesmo [Moraes] o agredido, ele está aparentemente, perdendo a isenção e o distanciamento”, acrescentou.
“Está tudo se perdendo. São quase seis anos já. Nesse ínterim, no rodízio natural, o ministro ficou com duas cadeiras […] Ora, não importa que ele considere esquizofrênico isso, porque vão se passar anos daqui até o julgamento e esses ofícios é que ficarão com a memória das tramitações”, continuou. “Isto tudo é nulo. Tudo isso vai ganhar a impunidade dos grandes canalhas que agrediram os ministros [do STF]”, completou. Ciro cobrou ainda o encerramento do inquérito das fake news e o estabelecimento de “instituições superiores aos homens”. Oantagonista