Os Estados Unidos vão manter presença militar na Síria até a derrota total do grupo extremista Estado Islâmico. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado do país, Rex Tillerson, nesta quarta-feira. De acordo com informações da agência EFE, a medida busca evitar falhas que o governo americano avalia ter cometido no Iraque.

 

“Não podemos cometer os mesmos erros de 2011, quando uma saída prematura do Iraque permitiu que o EI e outras organizações provocassem o caos e encontrassem um porto seguro no país”, afirmou Tillerson durante pronunciamento em uma universidade na Califórnia nesta última quarta-feira (17).

 

O secretário prometeu que os Estados Unidos e seus aliados “perseguirão, matarão ou capturarão” os combatentes do grupo extremista. Segundo ele, medidas adotadas pelo governo do presidente Donald Trump já ajudaram a libertar 3,2 milhões de sírios e 4,5 milhões de iraquianos do Estado Islâmico. Tillerson afirmou ainda que ao contrário de Barack Obama, Trump ordenou operações agressivas para “conseguir resultados claros rapidamente”.