Foto: Antônio Meira Jr./ CORREIO

Um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), avaliou 29.220 quilômetros de estradas do Nordeste. A conclusão é que 64,1% da malha rodoviária pavimentada avaliada da região apresentam algum tipo de problema, sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas; e 35,9% da malha são consideradas ótimas ou boas.

Na Bahia, a CNT analisou 9.253 km de rodovias estaduais e federais. 61,2% da malha rodoviária pavimentada avaliada do estado apresentam algum tipo de problema, sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas; e 38,8% da malha são consideradas ótimas ou boas. As condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do transporte de 29,4%. Há no estado 141 trechos com buracos maiores do que um pneu.

O orçamento com ações emergenciais, de manutenção e de reconstrução, chega a R$ 5,4 bilhões. A estimativa é que houve um consumo desnecessário de 79,3 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária baiana. Esse desperdício custou cerca de R$ 350 milhões aos transportadores e ainda há prejuízo ao meio ambiente com a emissão desnecessária de poluentes. Correio da Bahia