Divulgação/Mila Cordeiro

A campanha da Major Denice para a prefeitura de Salvador está entre as maiores beneficiadas pelo repasse de valores do Fundo Partidário destinado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Com R$ 930 mil para custeio das atividades, Denice ocupa a sétima posição entre as 22 capitais onde o PT disputa com candidato próprio a chefia da gestão municipal.

Estreante na política, é fato que o perfil público da candidata – mulher preta e com um trabalho consolidado à frente da Ronda Maria da Penha, iniciativa reconhecida internacionalmente -, deve ter pesado na aposta da legenda, no entanto, sem jamais ter sido submetida ao crivo das urnas, o capital simbólico e eleitoral hoje acumulado pelo governador Rui Costa, invariavelmente, foi decisivo no processo.

Outra questão que não se pode perder de vista é que, conforme fonte do próprio partido, a necessidade de reforçar a oposição e solidificar um “palanque” em Salvador contra o candidato que apoia o presidente da República – leia-se ACM Neto (DEM)/Bruno Reis (DEM) na compreensão petista – não poderia deixar ficar fora da gama de estratégias.

No ranking geral, a campanha de Denice só perde em repasse para as candidaturas de nomes já experientes no processo eleitoral e de mandatos eletivos, como Jilmar Tatto em São Paulo (R$ 4.836.000,00); da deputada Benedita da Silva no Rio de janeiro (R$ 2.292.000,00); Nilmário Miranda em Belo Horizonte (R$ 1.427.010,00); Zé Ricardo em Manaus (R$ 1.307.000,00); Luizianne Lins em Fortaleza (R$1.282.000,00) e Marilia Arraes em Recife (R$ 995 mil). (Bahia Notícias)