Uma estudante da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), campus Cruz das Almas, desenvolveu um aplicativo que ajuda identificar pragas em orquídeas. O objetivo é auxiliar produtores e colecionadores que cultivam essas flores, que são muito sensíveis.

A ideia foi premiada na 18ª edição do prêmio ‘Destaque na Iniciação Científica’, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que é concedido de forma anual. Rebeca Santisma Almeida, estudante de agronomia, venceu a categoria ‘Bolsista de Iniciação Tecnológica’, na área de Ciências da Vida.

Rebeca conta que é apaixonada por insetos e flores, ela conta que ao entrar na universidade resolveu se aprofundar no assunto, ingressando em um grupo de pesquisa especializado na área.

“Eu me apaixonei muito pela área da Entomologia [ciência responsável pelo estudo dos insetos]. Muito feliz por aprender mais sobre o mundo dos insetos, sobre pragas, sobre tudo no que tange essa área”, conta.

O aplicativo desenvolvido por Rebeca funciona como um banco de dados de insetos que podem aparecer nas plantas. Com isso, o produtor pode descobrir se uma espécie faz mal ou não para determinada orquídea. Se o inseto que aparecer na planta se parece com algum dos listados no aplicativo, é possível ter mais informações sobre o animal.

A ideia surgiu a partir de conversas com a orientadora do grupo de pesquisa, a professora Geni da Silva. A estudante conta que falou com a docente sobre o interesse de desenvolver um aplicativo que estivesse relacionado com o estudo de insetos.

“O aplicativo auxilia a identificar insetos que são maléficos e também os que são benéficos para essa cultura. Esse prêmio é uma satisfação muito grande para nosso grupo de pesquisa que vai fazer 30 anos”, reforça a professora. No momento, o aplicativo passa por ajustes finais. Somente depois que será disponibilizado na internet. A data não foi divulgada. G1