Mais uma vez questionado sobre a possibilidade de realização de grandes festas como o Réveillon e o Carnaval no contexto da pandemia, o governador Rui Costa (PT) ressaltou que esses eventos estão atrelados à disponibilidade de uma vacina. Embora algumas pesquisas já estejam na última fase de testes, a possibilidade de vacinação em massa até fevereiro é remota.
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), até já falou que estuda adiar o Carnaval para julho, a fim de garantir que a festa não seja cancelada como aconteceu com o São João deste ano. Assim como ele, o governador destaca que “não dá pra imaginar grandes aglomerações sem a existência da vacina”. “Seria correr o risco de perder muitas vidas humanas em função dessa festa”, afirmou Rui em entrevista ao programa Poder em Foco, exibido no SBT.
“O que você pode fazer é, eventualmente, fazer comemoração da virada de ano de uma forma diferente, mas não com show, aglomeração. Eu diria que desde já dá pra planejar, o que não significa contratação. Em algum momento, lá pra outubro, a gente vai ter uma precisão maior se teremos ou não a vacina”, acrescentou.
Como Bahia é um estado que recebe muitas atividades ligadas ao setor de eventos, o governador pontua que a cultura e o turismo foram alguns dos setores mais prejudicados com a pandemia. Para ele, a retomada será ainda mais “lenta, gradual e crescente com a disponibilidade da vacina”.