Ao saber que o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, estava sendo cogitado para assumir o Ministério da Educação, a Frente Parlamentar Evangélica disparou uma série de reclamações sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Eles levaram as queixas ao futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Eles reclamaram do perfil de Mozart, que é visto como excelente técnico por acadêmicos.

 

Para o grupo, o diretor não apoia o projeto “Escola Sem Partido” e também não se oporia ao que chamam de ideologia de gênero. Além disso, eles disseram também que após a eleição, garantida com apoio de religiosos, Bolsonaro os teria relegado. De acordo com a publicação, a fim de resolver o problema, uma reunião foi pré-agendada para a próxima semana.

 

O nome poderia agradar a bancada evangélica, que reagiu à notícia de que o educador Mozart Neves, do Instituto Ayrton Senna, considerado mais moderado, já havia sido escolhido para a pasta da Educação. Hoje, antes do encontro com os militares, Bolsonaro disse que o anúncio de Neves foi uma tentativa de indispô-lo com a bancada. No Twitter, o presidente eleito disse ainda que não há “nome definido para dirigir o Ministério da Educação”.