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O ex-jogador e ex-capitão da seleção brasileira de futebol, Marcos Evangelista de Morais, mais conhecido como Cafu, é suspeito de ter recebido depósitos em dinheiro feitos pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), referente a uma suposta venda de um terreno em Alphaville, no município de Barueri, em São Paulo.

Os supostos repasses estavam listados em mensagens via WhatsApp, em um celular apreendido, que pertencia a Décio Gouveia Luiz, o “Português”, que era responsável pelo financeiro da facção criminosa. O relatório da Polícia Civil não cita o valor dos repasses.

A notícia foi divulgada pela revista Veja, nesta segunda-feira (07). À publicação, Cafu negou as acusações. “Não procede venda de imóvel, casa ou terreno. Nada disso procede, até porque eu não tenho nem terreno em Alphaville”, disse o jogador.

A mesma investigação também apontou a suspeita de um repasse de R$ 1,5 milhão ao advogado do PT, Geraldo Luiz Mascarenhas Prado. O partido também negou as acusações e disse que vai tomar “todas as medidas contra quem fizer tal associação caluniosa”.

A Polícia Civil pedirá à Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Geraldo Prado e de outros advogados que foram mencionados na mensagem enviada a Décio Português. Em nota, o PT afirmou desconhecer qualquer suposta relação dos advogados que atuam no caso com organizações criminosas.