Três ex-ministros da Justiça demonstraram apoio ao manifesto de entidades do movimento negro contra o pacote anticrime do ministro Sergio Moro. A medida contará com o endosso de Tarso Genro (governo Lula), Eugênio Aragão (governo Dilma) e José Eduardo Cardozo (governo Dilma).

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, essas entidades dizem que a proposta de Moro vai restringir direitos e permitir que agentes do Estado “fiquem impunes quando do assassinato de jovens pobres e negros, maiores vítimas de letalidade em nosso país”.

Eles se referem ao tópico que propõe reduzir a condenação ou mesmo não condenar o agente policial ou de segurança pública que cometa um assassinato numa situação de “escusável medo, surpresa ou violenta emoção”.

Críticos à medida a entendem como uma espécie de “licença para matar”. Já Moro diz que é um equívoco pensar dessa forma. Atualmente, o pacote tramita na Câmara dos Deputados.