O ex-titular da Secretaria de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas rebateu a crítica do secretário municipal Leo Prates de que a liberação de público nos estádios seria um precedente para que o Carnaval de 2022 fosse realizado. Vilas explicou que o parâmetro epidemiológico usado pelo estado é “o do binômio intensidade X tempo de exposição”.

“Os estádios possuem milhares de pessoas (não milhões) juntas ao ar livre por apenas 2h. Bem diferente do carnaval!”, escreveu o médico em suas redes sociais na tarde desta sexta-feira (26). Ele alegou ainda que as bebidas, outro ponto questionado por Prates não significam uma exposição maior ao vírus: “E sobre a cerveja: ainda não é fator de risco”.

Leo Prates utilizou seu perfil no Twitter para problematizar a posição contrária do governo do estado com relação à folia baiana. Citando nominalmente o governador, o gestor cosiderou contraditória a decisão.

“Com todo respeito ao governador, deixo aqui as minhas considerações: as imagens que estamos vendo nos estádios de futebol da Bahia, inclusive com cerveja e 35.000 pessoas, remetem ao discurso de cautela? Qual o parâmetro epidemiológico para esta decisão?”, provocou. Prates ainda disse que as multidões vistas nos estádios são “verdadeiros carnavais”. “Vamos todos pagar essa conta!”, disparou. Bahia Notícias